domingo, 2 de dezembro de 2007

As Orígens Egípcias do Novo Testamento





http://biblianua.vilabol.uol.com.br/index.htm

Porque será que os manuscritos mais antigos já encontrados referentes ao Novo Testamento (Apocalípse, Sinóticos, Cartas de Paulo P 46) foram todos encontrados no Egito ?

O Primeiro à esquerda na ilustração abaixo - Papirus Rylands P 52 é o mais antigo.

Não significa que os escritores Cristãos copiaram o Novo Testamento do imaginário religioso Egípcio de milênios revelados por exemplo no Livro dos Mortos, mas não se pode ignorar que muitas das alegorias Cristãs tem semelhança com a Egípcia.

Grupos Gnósticos que acreditavam na religião Egípcia, unidos aos Zoroastras e Judeus expulsos na Guerra entre Judeus e Romanos poderiam muito bem ter escrito um livro alegórico para criar uma nova religião, tão comum naquela época da mesma forma que escreveram o Livro dos Mortos.

Não se pode deixar de levar em conta, que na antiguidade a maior biblioteca do mundo antigo ficava em Alexandria no Egito, e muitos escribas que viviam na região colaboraram para o nascimento do Novo Testamento Cristão.





O LIVRO DOS MORTOS

Sair à Luz ou O Livro dos Mortos como ficou conhecido, originou da evolução dos textos das Pirâmides do Velho Reino e dos livro dos Sarcófagos do Império Médio, iniciado por volta de 1580 d.e.c. a 1160 d.e.c. aproximadamente.

Esses textos acompanhavam o corpo do morto em inscrições nas paredes de suas tumbas ou em papirus deixados nos sarcófagos para que o morto consultasse as fórmulas caso precisasse, em sua viagem para a eternidade.

No Reino do Meio estes segredos tornaram-se disponíveis para qualquer um que pudesse pagar um ritual de funeral e eram inscritos dentro dos caixões, para que as múmias ‘lessem’. Eventualmente, os textos de caixão se transformaram no Livro dos Mortos que era bastante usado durante o Novo Reino.

No Livro dos Mortos originado muito antes do Novo Testamento, encontramos muitas alegorias incrivelmente semelhantes.



ENSINAMENTOS MORAIS NO LIVRO DOS MORTOS

CAPÍTULO 125 DO LIVRO DOS MORTOS



(Ensinamentos morais que podem ter inspirado muitas leis divinas do Antigo Testamento)

O falecido na presença dos deuses terá seu coração pesado na balança da justiça e em saudação " O escriba Nebseni, triunfante diz : - Salve (citando o nome de cada deus e suas qualidades antes de cada uma das 42 justificativas para cada deus. Abaixo está a relação de algumas) ...

... Não cometi iniqüidade

... Não roubei com violência

... Não fiz violência (a nenhum homem)

... Não roubei

... Não matei homem nem mulher

... Não agi com fraude

... Não furtei as coisas que pertencem a Deus

... Não proferi falsidades

... Não furtei comida

... Não proferi palavras más

... Não ataquei homem algum

... Não matei os animais (propriedades de Deus)

... Não saqueei terras aradas

... Não me intrometi em assuntos alheios

... Não me senti enfurecido em relação a mim sem causa


... Não abusei de esposa de nenhum homem

... Não pequei contra a pureza

... Não despertei medo em (ninguém)

... Não me fiz surdo às palavras da justiça e da verdade

... Não provoquei lutas

... Não fiz nenhum (homem) chorar

... Não cometi atos de impureza, nem me deitei com homens

... Não fiz julgamentos precipitados

... Não me vinguei do deus

... Não multipliquei (minha) fala em demasia

... Não tornei soberba minha voz

... Não procedi com insolência

... Não tenho buscado distinções

... Não aumentei minha riqueza, a não ser com as coisas que são minhas.

sábado, 17 de novembro de 2007

Épico de Gilgamesh



Eu me pergunto se o Epico de Gilgamesh realmente comprova o dilúvio Universal. Essa história é usada por criacionistas, mas está evidente que foi escrita muito antes da Bíblia e de acordo com a Bíblia pode considerar-se uma história pagã. Mas foram os próprios autores da Bíblia que se inspiraram nesse conto e em outro semelhante da mesma região chamado Épico de Atrahasis (outro nome de Utnapshtin) na criação do personagem Noé, portanto não comprova nada, ou melhor, comprova que Noé não passa de uma adaptação dos contos da Mesopotâmia feitos para outros deuses que inspiraram a criação do deus Jeová, Javé, YHWH ou seja lá o que for.

Tabuinha VIII
(...)
Gilgamesh responde que quer ter com Utnapichtim, seu "antepassado que soube entrar para a Assembléia dos deuses, procurou e encontrou a vida; quero interrogá-lo sobre o Destino e sobre a Vida".

(...)

XI

"Observando-te, Utnapichtim, vejo que não és maior nem mais alto que eu, e te assemelhas a mim como um pai ao filho. Também tu és um homem! Mas não tenho paz, fui criado para lutar; tu, ao invés, conseguiste subtrair-te a luta e serenamente repousas. Diz-me pois, como pudeste entrar para a assembléia dos deuses e encontrar a vida ?"

"Quero desvelar-te, ó Gilgamesh, uma história oculta, um segredo dos deuses.

Churrupak é uma cidade antiqüíssima, e por longo tempo os deuses lhe foram benignos, mas depois decidiram fazer descer sobre a terra um dilúvio. No conselho dos deuses estava também presente Ea, o deus do Abismo, e ele confiou â minha casa, feita de canas, esta sentença dos deuses. "E narrou como Ea o exortara a abandonar seus bens, salvar a vida e construir uma embarcação capaz de carregar a semente da vida de cada espécie, "Homem de Shurupak, filho de Ubara-Tutu, desmanche sua casa, construa rápido o barco e leve-o no mar de águas doces, carregando-o com o que for necessário."

"Preparei então madeira e piche, desenhei o plano do barco e nele desenhei vários sinais. Todo meu povo contribuiu na construção."

Quando a nave ficou pronta, "carreguei nela tudo o que possuía; prata, ouro e sementes de vida de toda espécie; fiz entrar toda minha família; carreguei as bestas grandes e pequenas; ordenei, por fim, que tomassem lugar os artesãos versados nas diversas artes".

"Os espíritos das trevas verteram depois sobre a terra uma chuva torrencial; eu fiquei observando a tempestade, assustadora de se ver. Quando despontou a aurora, ergueram-se nuvens negras como corvos; os espíritos do mal estavam endiabrados, e toda luz se transformou nas trevas mais densas; soprava impetuoso o vento do meridiano, as águas revoltas alcançaram os montes, desabando sobre os homens. O irmão não reconhecia mais o irmão; até mesmo os deuses tiveram medo do furação e correram a refugiar-se sobre a Montanha Celeste de Anu, encolhendo-se como cães assustados. Ishtar, presa de agonia, gritava: "O belo país se transformou em lama pelo meu mau conselho; como pude sugerir tamanha maldade? Como pude pensar em exterminar a minha gente? Eis que agora a correnteza abate os homens como no furor da batalha(...)"

"Todos os homens tornaram-se lama, a terra estava uniforme e deserta. Abri a janela do barco e a luz atingiu meu rosto; prostrei-me ao chão, depois sentei-me e chorei com lágrimas copiosas; observei aquele grande deserto de água, exclamei que todos os homens estavam mortos. Depois de doze horas duplas vi despontar no horizonte uma ilha: a minha nau estava sobre o monte Nissir. Ela ficou encalhada sobre o monte Nissir durante seis dias; no sétimo, tomei uma pomba e deixei-a partir, mas retornou, não encontrando nenhum lugar onde pousar. Tomei um corvo e o deixei partir; voou para longe, pois que as águas estavam baixando, comeu, ciscou a terra e não retornou. Então deixei que todos os animais saíssem e sacrifiquei um cordeiro; espargi alguns grãos sacrificiais sobre o topo do monte e queimei alguns ramos de cedro e mirto. Os deuses aspiraram o fumo que enchia de prazer as suas narinas e reuniram-se em torno do sacrifício como moscas."

Os deuses reprovaram a Enlil por ter suscitado toda aquela devastação: se queria punir os homens por alguma ofensa, podia soltar sobre a terra alguns leões ferozes, ou monstros, ou provocar uma carestia, mas não destruir toda a humanidade. Bel, porém, de modo algum se arrependeu, mas ficou agastado ao ver aquela embarcação: "Quem é esse mortal que conseguiu escapar ao seu destino? Ninguém deve sobreviver ao meu juízo". Mas Enki vai sobre a nave e diz a Utnapichtim as seguintes palavras; "Até agora, Utnapichtim, eras um homem mortal; deste momento em diante, tu e tua mulher sereis semelhantes a nós e habitareis longe, perto do mar onde desembocam os rios".



E foi aqui que Gilgamesh veio a encontrá-los.

Utnapichtim prossegue: "Mas que deus terá piedade de ti e te levará para junto dele, para que possas encontrar a vida que procuras?" E o desafia a ficar, como ele, seis dias e seis noites sem fechar os olhos.



Gilgamesh, ao invés, esgotado, se senta e adormece de súbito, profundamente. Ao seu despertar, Utnapichtim é tomada de pena pelo herói que depois de tantas tribulações volta de mãos vazias, sem ter encontrado nada do que procurava e lhe oferece uma possibilidade : existe uma planta milagrosa que cresce no fundo do mar e "que tem o aspecto de uma ameixeira". Se conseguir pegá-la e alimentar-se dela encontrará a vida e a eterna juventude.

Gilgamesh amarra duas grandes pedras às pernas, e deixa-se afundar no mar; encontra a planta, agarra-a, e emerge tendo na mão "a flor maravilhosa do mar"; depois, dando gritos de alegria, diz a Ur Chanabi: "Eis a planta! Eis a planta que dá a vida!(...) Quero levá-la aos sólidos muros de Uruk, quero que comam dela todos os heróis, quero dividi-la com muitos outros! Esta planta se chama "de velho torna-se jovem", quero comer dela e reaver toda a força da minha juventude!"

A barca navega por "vinte horas duplas" até dar numa pequena praia. Ali perto há um lago fresco e Gilgamesh entra nele para restaurar-se. Mas eis que "uma serpente sentiu o perfume da planta miraculosa, aproximou-se, rastejante, e a devorou".



Gilgamesh senta-se sobre a margem e irrompe num pranto desesperado. Volta a Uruk, levando consigo Ur Chanabi, a quem dá de presente um pedaço de terra.

Reconciliado com o destino de todo mortal, ele se conforma ao saber que sua memória perpétua será assegurada pela sua magnífica obra de construção em seu reino em Uruk.

Código de Hamurabi





Cod.Hamur. 8º - Se alguém rouba um boi ou uma ovelha ou um asno ou um porco ou um barco, se a coisa pertence ao Deus ou a Corte, ele deverá dar trinta vezes tanto; se pertence a um liberto, deverá dar dez vezes tanto; se o ladrão não tem nada para dar, deverá ser morto.

[Êxodo 22, 1 Se alguém furtar um boi (ou uma ovelha), e o matar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e por uma ovelha quatro ovelhas. 2 Se o ladrão for achado a minar uma casa, e for ferido de modo que morra, o que o feriu não será réu de sangue; 3 mas se o sol houver saído sobre o ladrão, o que o feriu será réu de sangue. O ladrão certamente dará indenização; se nada possuir, será então vendido por seu furto. 4 Se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagará ele o dobro.]

*****

Cod.Hamur. 117º - Se alguém tem um débito vencido e vende por dinheiro a mulher, o filho e a filha, ou lhe concedem descontar com trabalho o débito, aqueles deverão trabalhar três anos na casa do comprador ou do senhor, no quarto ano este deverá libertá-los.

[Êxodo 21, 7 Se um homem vender sua filha para ser serva, ela não sairá como saem os servos. 8 Se ela não agradar ao seu senhor, de modo que não se despose com ela, então ele permitirá que seja resgatada; vendê-la a um povo estrangeiro, não o poderá fazer, visto ter usado de dolo para com ela. 9 Mas se a desposar com seu filho, fará com ela conforme o direito de filhas. 10 Se lhe tomar outra, não diminuirá e o mantimento daquela, nem o seu vestido, nem o seu direito conjugal. 11 E se não lhe cumprir estas três obrigações, ela sairá de graça, sem dar dinheiro.]



*****

Cod.Hamur. 195º - Se um filho espanca seu pai se lhe deverão decepar as mãos.

[Êxodo 21, 15 Quem ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto]

*****

Cod.Hamur. 196º - Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.200º - Se alguém parte os dentes de um outro, de igual condição, deverá ter partidos os seus dentes.

[Êxodo 24 olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,]

*****

Cod.Hamur. 209º - Se alguém bate numa mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez siclos pelo feto. 210º - Se essa mulher morre, se deverá matar o filho dele.

[Êxodo 21, 22 Se alguns homens brigarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, não resultando, porém, outro dano, este certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e pagará segundo o arbítrio dos juízes; 23 mas se resultar dano, então darás vida por vida,]

*****

Cod.Hamur. 250º - Se um boi, indo pela estrada, investe contra alguém e o mata, não há motivo para indenização. 251º - Se o boi de alguém dá chifradas e se tem denunciado seu vício de dar chifradas, e, não obstante, não se tem cortado os chifres e prendido o boi, e o boi investe contra um homem e o mata, seu dono deverá pagar uma meia mina. 252º - Se ele mata um escravo de alguém, dever-se-á pagar um terço de mina.

[Êxodo 21, 28 Se um boi escornear um homem ou uma mulher e este morrer, certamente será apedrejado o boi e a sua carne não se comerá; mas o dono do boi será absolvido. 29 Mas se o boi dantes era escorneador, e o seu dono, tendo sido disso advertido, não o guardou, o boi, matando homem ou mulher, será apedrejado, e também o seu dono será morto. 30 Se lhe for imposto resgate, então dará como redenção da sua vida tudo quanto lhe for imposto; 31 quer tenha o boi escorneado a um filho, quer a uma filha, segundo este julgamento lhe será feito. 32 Se o boi escornear um servo, ou uma serva, dar-se-á trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado.]



Um texto com leis divinas escrito antes da Bíblia

São 282 regras da lei que deveria ser seguida, entregues por um deus, escritas pela forma mais antiga de escrita já conhecida : a escrita Cuneiforme, primeira forma de escrita inventada pelo homem na região onde surgiu a primeira civilização do planeta, na Mesopotâmia.

Coincidências ?




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A SEGUIR O TEXTO COMPLETO DO CÓDIGO

(FONTE : http://www.mediar-rs.com.br/curiosidades/codigo_hamurabi.asp)

1. Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então que aquele que enganou deve ser condenado à morte.

2. Se alguém fizer uma acusação a outrem, e o acusado for ao rio e pular neste rio, se ele afundar, seu acusador deverá tomar posse da casa do culpado, e se ele escapar sem ferimentos, o acusado não será culpado, e então aquele que fez a acusação deverá ser condenado à morte, enquanto que aquele que pulou no rio deve tomar posse da casa que pertencia a seu acusador.

3. Se alguém trouxer uma acusação de um crime frente aos anciões, e este alguém não trouxer provas, se for pena capital, este alguém deverá ser condenado à morte.

4. Se ele satisfizer aos anciões em termos de Ter de pagar uma multa de cereais ou dinheiro, ele deverá receber a multa que a ação produzir.

5. Um juiz deve julgar um caso, alcançar um veredito e apresentá-lo por escrito. Se erro posterior aparecer na decisão do juiz, e tal juiz for culpado, então ele deverá pagar doze vezes a pena que ele mesmo instituiu para o caso, sendo publicamente destituído de sua posição de juiz, e jamais sentar-se novamente para efetuar julgamentos.

6. Se alguém roubar a propriedade de um templo ou corte, ele deve ser condenado à morte, e também aquele que receber o produto do roubo do ladrão deve ser igualmente condenado à morte.

7. Se alguém comprar o filho ou o escravo de outro homem sem testemunhas ou um contrato, prata ou ouro, um escravo ou escrava, um boi ou ovelha, uma cabra ou seja o que for, se ele tomar este bem, este alguém será considerado um ladrão e deverá ser condenado à morte.

8. Se alguém roubar gado ou ovelhas, ou uma cabra, ou asno, ou porco, se este animal pertencer a um deus ou à corte, o ladrão deverá pagar trinta vezes o valor do furto; se tais bens pertencerem a um homem libertado que serve ao rei, este alguém deverá pagar 10 vezes o valor do furto, e se o ladrão não tiver com o que pagar seu furto, então ele deverá ser condenado à morte.

9. Se alguém perder algo e encontrar este objeto na posse de outro: se a pessoa em cuja posse estiver o objeto disser " um mercador vendeu isto para mim, eu paguei por este objeto na frente de testemunhas" e se o proprietário disse" eu trarei testemunhas para que conhecem minha propriedade" , então o comprador deverá trazer o mercador de quem comprou o objeto e as testemunhas que o viram fazer isto, e o proprietário deverá trazer testemunhas que possam identificar sua propriedade. O juiz deve examinar os testemunhos dos dois lados, inclusive o das testemunhas. Se o mercador for considerado pelas provas ser um ladrão, ele deverá ser condenado à morte. O dono do artigo perdido recebe então sua propriedade e aquele que a comprou recebe o dinheiro pago por ela das posses do mercador.

10. Se o comprador não trouxer o mercador e testemunhas ante a quem ante quem ele comprou o artigo, mas seu proprietário trouxer testemunhas para identificar o objeto, então o comprador é o ladrão e deve ser condenado à morte, sendo que o proprietário recebe a propriedade perdida.

11. Se o proprietário não trouxer testemunhas para identificar o artigo perdido, então ele está mal-intencionado, e deve ser condenado à morte.

12. Se as testemunhas não estiverem disponíveis, então o juiz deve estabelecer um limite, que se expire em seis meses. Se suas testemunhas não aparecerem dentro de seis meses, o juiz estará agindo de má fé e deverá pagar a multa do caso pendente.

[Nota: não há 13ªLei no Código, 13 provavelmente sendo considerado um número de azar ou então sacro]

14. Se alguém roubar o filho menor de outrem, este alguém deve ser condenado à morte.

15. Se alguém tomar um escravo homem ou mulher da corte para fora dos limites da cidade, e se tal escravo homem ou mulher, pertencer a um homem liberto, este alguém deve ser condenado à morte.

16. Se alguém receber em sua casa um escravo fugitivo da corte, homem ou mulher, e não trouxe-lo à proclamação pública na casa do governante local ou de um homem livre, o mestre da casa deve condenado à morte.

17. Se alguém encontrar um escravo ou escrava fugitivos em terra aberta e trouxe-los a seus mestres, o mestre dos escravos deverá pagar a este alguém dois shekels de prata.

18. Se o escravo não der o nome de seu mestre, aquele que o encontrou deve trazê-lo ao palácio; uma investigação posterior deve ser feita, e o escravo devolvido a seu mestre.

19. Se este alguém mantiver os escravos em sua casa, e eles forem pegos lá, ele deverá ser condenado à morte.

20. Se o escravo que ele capturou fugir dele, então ele deve jurar aos proprietários do escravo, e ficar livre de qualquer culpa.

21. Se alguém arrombar uma casa, ele deverá ser condenado à morte na frente do local do arrombamento e ser enterrado.

22. Se estiver cometendo um roubo e for pego em flagrante, então ele deverá ser condenado à morte.

23. Se o ladrão não for pego, então aquele que foi roubado deve jurar a quantia de sua perda; então a comunidade e... em cuja terra e em cujo domínio deve compensá-lo pelos bens roubados.

24. Se várias pessoas forem roubadas, então a comunidade deverá ..... e ... pagar uma mina de prata a seus parentes.

25. Se acontecer um incêndio numa casa, e alguns daqueles que vierem acudir para apagar o fogo esticarem o olho para a propriedade do dono da casa e tomarem a propriedade deste, esta(s) pessoa(s) deve(m) ser atirada(s) ao mesmo fogo que queima a casa.

26. Se um comandante ou soldado, que tenha recebido ordens de seguir o rei numa guerra não o fizer, mas contratar um mercenário, se ele não pagar uma compensação, então tal oficial deve ser condenado à morte, e seu representante tomar posse de seus bens.

27. Se um comandante ou homem comum cair em desgraça frente ao rei (capturado em batalha) e se seus campos e jardins forem dados a outrem, que tomou posse deste campo, se o primeiro proprietário retornar, seu campo e devem ser devolvidos a ele, que entrará novamente de posse de seus bens.

28. Se um comandante ou homem comum cair em desgraça frente ao rei, se seu filho for capaz de gerir seus bens, então o campo e o jardim serão dados ao filho deste homem, que terá de pagar a taxa devida por seu pai.

29. Se seu filho for muito jovem e não puder tomar posse, 1/3 do campo e jardim deverá ser dado à sua mãe, que deverá educar o menino.

30. Se um comandante ou homem comum deixar sua casa, jardim e campos, e alugar tal propriedade, e outrem tomar posse de sua casa, jardim e campo e usá-los por três anos. Se o primeiro proprietário retornar à sua casa, jardim ou campo, este não deve retornar ao seu primeiro dono, mas ficar com que tomou posse e fez uso destes bens.

31. Se ele fizer um contrato de um ano e então retornar, seus bens devem-lhe ser devolvidos para que tome posse deles novamente.

32. Se um soldado ou homem leigo for capturado no Caminho do Rei (guerra) e um mercador comprar sua liberdade, trazendo-o de volta para casa, se ele tiver meios em sua casa para comprar sua liberdade, ele deverá fazer isto por seus próprios meios. Se ele não tiver nada em sua casa que com o que puder comprar sua liberdade, ele terá de ser comprado pelo templo de sua comunidade. Se não houver nada no templo para poder comprá-lo, a corte deverá comprar sua liberdade. Seu campo, jardim e casa não devem ser dados para comprar sua liberdade.

33. Se um . . . ou um . . .se apresentarem como retirados do Caminho do Rei, e mandarem um mercenário como substituto, e também retirarem esta pessoa, então ele ou .... devem ser condenados à morte.

34. Se um . . . ou um . . . danificar a propriedade de um capitão, ferir o capitão, ou tirar deste presentes dados a ele pelo rei, então o.... ou .... devem ser condenados à morte.

35. Se alguém comprar o gado ou ovelhas que o rei fez por bem dar aos seus capitães, este alguém perderá seu dinheiro.

36. O campo, o jardim e a casa do capitão, do homem ou de outrem, não podem ser vendidos.

37. Se comprar o campo, o jardim e a casa do capitão, ou deste homem, a tábua de contrato deve ser quebrada (declarada inválida) e a pessoa perderá dinheiro. O campo, jardim e casa devem retornar a seus donos.

38. Um capitão, homem ou alguém sujeito a despejo não pode responsabilizar por a manutenção do campo, jardim e casa a sua esposa ou filha, nem pode usar este bem para pagar um débito.

39. Ele pode, entretanto, assinalar um campo, jardim ou casa que comprou e que mantém como sua propriedade, para sua esposa ou filha e dar-lhes como débito.

40. Ele pode vender campo, jardim e casa a um agente real ou a qualquer outro agente público, sendo que o comprador terá então o campo, a casa e o jardim para seu usufruto.

41. Se fizer uma cerca ao redor do campo, jardim e casa de um capitão ou soldado, quando do retorno destes, a campo, jardim e casa deverão retornar ao proprietário.

42. Se alguém trabalhar o campo, mas não obtiver colheita dele, deve ser provado que ele não trabalhou no campo, e ele deve entregar os grãos para o dono do campo.

43. Se ele não trabalhar o campo e deixá-lo pior, ele deverá retrabalhar a terra e então entregá-la de volta ao seu dono.

44. Se alguém tomar conta de um campo que não estiver sendo usado e fizer dele terra arável, ele deverá trabalhar a terra, e no quarto ano dá-la de volta a seu proprietário, pagando por cada dez gan (uma medida de área) dez gur de cereais.

45. Se um homem arrendar sua terra por um preço fixo, e receber o preço do aluguel, mas mau tempo prejudicar a colheita, o prejuízo irá cair sobre quem trabalhou o solo.

46. Se ele não receber um preço fixo pelo aluguel de seu campo, mas alugá-lo em metade ou um terço do que colher, os cereais do campo deverá ser dividido proporcionalmente entre o proprietário e aquele que trabalhou a terra.

47. Se a pessoa que trabalhar a terra não for bem sucedida no primeiro ano, e então teve de Ter a ajuda de outros, a esta pessoa o proprietário não apresentará objeções; o campo será cultivado e ele receberá pagamento conforme o acordado.

48. Se alguém tiver um débito de empréstimo e uma tempestade prostrar os grãos ou a colheita for ruim ou os grãos não crescerem por falta d'água, naquele ano a pessoa não precisa dar ao seu credor dinheiro algum, ele devendo lavar sua tábua de débito na água e não pagar aluguel naquele ano.

49. Se alguém tomar dinheiro de um mercador, e der a este mercador um campo para ser trabalhado com cereais ou sésamo e ordenar a ele para plantar cereais ou sésamo no campo, e a colher os grãos. Se o cultivador plantar cereais ou sésamo no campo, a colheita deverá pertencer ao dono do campo e ele deve pagar os cereais como aluguel, pelo dinheiro que recebeu do mercador, e o que o cultivador ganhar, ele deve dar ao mercador.

50. Se ele der um campo cultivado de cereais ou sésamo, os grãos deverão pertencer ao dono do campo, que deve devolver o dinheiro ao mercador como aluguel.

51. Se ele não tiver dinheiro para pagar, então ele deve pagar em cereais ou sésamo ao invés de dinheiro como aluguel pelo que recebeu do mercador, de acordo com as tarifas reais.

52. Se o plantador não plantar cereais ou sésamo no campo, o contrato do devedor não terá atenuantes.

53. Se alguém for preguiçoso demais para manter sua barragem em condições adequadas, não fazendo a manutenção desta: caso a barragem se rompa e todos os campos forem alagados, então aquele que ocasionou tal problema deverá ser vendido por dinheiro, e o dinheiro deve substituir os cereais que ele prejudicou com seu desleixo.

54. Se ele não for capaz de substituir os cereais, então ele e suas posses deverão ser divididos entre os agricultores cujos grãos ele alagou.

55. Se alguém abrir seus canais para aguar seus grãos, mas for descuidado, e a água inundar o campo do vizinho, então ele deverá pagar ao vizinho os grãos que este perdeu.

56. Se alguém deixar entrar água, e a água alagar a plantação do vizinho, ele deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10 gan de terra.

57. Se um pastor, sem a permissão do dono do campo, e sem o conhecimento do dono do rebanho, deixar as ovelhas entrarem neste campo para pastar, então o dono do campo deverá fazer a colheita de seus grãos, e o pastor que deixou pastar ali seu rebanho sem permissão deverá pagar ao proprietário do campo 20 gur de cereais cada 10 gan.

58. Se após os rebanhos tiverem deixado o campo e este Ter ficado em campo comum perto dos portões da cidade, e qualquer pastor deixar os rebanhos pastar lá, este pastor deverá tomar posse do campo no qual seu rebanho está pastando, e na colheita deverá pagar sessenta gur de cereais por cada dez gan.

59. Se qualquer um, sem o conhecimento do dono do jardim, deixar cair uma árvore, esta pessoa deverá pagar 1/2 mina em dinheiro ao proprietário.

60. Se alguém passar um campo a um jardineiro para ele plantar como jardim, se ele trabalhar nesta área e cuidar dela por quatro anos, no quinto ano o proprietário e o jardineiro devem dividir a terra, o proprietário tomando conta de sua parte a partir de então.

61. Se o jardineiro não tiver completado a plantação do campo, deixando parte sem plantar, esta deve ser assinalada a ele como dele.

62. Se ele não plantar o campo que lhe foi dado como jardim, se for terra arável (para grãos ou sésamo), o jardineiro deverá pagar ao dono para produzir no campo por ano que não produzir, de acordo com o produto dos campos vizinhos, deve colocar o campo em condições de arabilidade e devolvê-lo a seu dono.

63. Se ele transformar terras ruins em campos aráveis e devolver a terra a seu dono, o dono deverá pagar a ele por um ano dez gur por dez gan.

64. Se alguém der seu jardim para um jardineiro trabalhar, o jardineiro deverá pagar ao proprietário 2/3 do produto do jardim, e manter para si o 1/3 restante enquanto a terra estiver em sua posse.

65. Se o jardineiro não trabalhar no jardim e o produto não vingar, o jardineiro deve pagar ao proprietário na proporção dos jardins vizinhos.

[Aqui uma parte do texto está faltando, compreendendo trinta e quatro parágrafos]

100. . . . juro pelo dinheiro que tenha recebido, ele dever dar nota, e no dia acordado, pagar ao mercador.

101. Se não existir acordos mercantis no local onde foi, ele deverá deixar todo dinheiro que recebeu com o intermediário para ser dado ao mercador.

102. Se um mercador confiar dinheiro a um agente para algum investimento, e o agente sofrer uma perda, ele deve ressarcir o capital do mercador.

103. Se, quando em viagem, um inimigo levar dele tudo o que tiver, o intermediário deve jurar ante os deuses que não teve culpa no ocorrido e ser absolvido de qualquer culpa.

104. Se um mercador der a um agente cereais, lã, óleo ou quaisquer outros bens para transporte, o agente deve dar um recibo pela quantia, e compensar o mercador de acordo com o devido. Então ele deve obter um recibo do mercador pelo dinheiro que deve ao primeiro.

105. Se o agente for descuidado e não tomar recibo pelo dinheiro que deu ao mercador, ele não poderá considerar o dinheiro não recebido como seu.

106. Se o agente aceitar dinheiro do mercador, mas brigar com ele (o mercador negando o recibo), então o mercador deve jurar ante os deuses que deu dinheiro ao agente, e o agente deverá pagar ao mercador três vezes a soma devida.

107. Se o mercador enganar o agente, devolvendo ao dono o que lhe foi confiado, mas o mercador negar o recebimento do que for devolvido a ele, o agente deve condenar o mercador ante os deuses e juizes, e se ele ainda negar recebimento do que o agente lhe deu, ele deverá pagar seis vezes mais o total ao agente.

108. Se uma dona de taverna não aceitar grãos de acordo com o peso bruto em pagamento por bebida, mas aceitar dinheiro, e o preço da bebida por menor do que o dos grãos, ela deverá ser condenada e atirada na água.

109. Se conspiradores se encontrarem na casa de um dono de taverna, e estes conspiradores não forem capturados e levados à corte, o dono da taverna deverá ser condenado à morte.

110. Se uma irmã de um deus abrir uma taverna ou entrar numa taverna para beber, então esta mulher deverá ser condenada à morte.

111. Se uma estalajadeira fornecer sessenta ka de usakani (bebida) para... ela deverá receber cinqüenta ka de cereais na colheita.

112. Se durante uma jornada, a alguém forem confiados prata, ouro, pedras preciosas ou outra propriedade móvel de outrem, e o dono quiser reaver o que é seu: se este alguém não trouxer toda a propriedade no local apropriado e se apropriar dos bens para seu próprio uso, então esta pessoa deverá ser condenada, e terá de pagar cinco vezes o valor daquilo que foi confiado a ele.

113. Se alguém tiver um depósito de cereais ou dinheiro, e tomar do depósito ou caixa sem o conhecimento do dono, aquele que retirou algo do depósito ou caixa sem o conhecimento do proprietário deve ser legalmente condenado, e pagar os cereais que pegou. Ele deve também perder qualquer comissão que lhe fosse devida.

114. Se alguém tiver uma demanda por cereais ou dinheiro com relação ao outrem e tentar obter o que lhe é devido à força, este alguém deverá pagar 1/3 de mina em prata em cada caso.

115. Se alguém tiver uma demanda por cereais ou dinheiro com relação ao outrem e levar este outrem à prisão: se a pessoa morrer na prisão por causas naturais, o caso se encerra ali.

116. Se o prisioneiro morrer na prisão por mau tratamento, o chefe da prisão deverá condenar o mercador frente ao juiz. Caso o prisioneiro seja um homem livre, o filho do mercador deverá ser condenado à morte; se ele era um escravo, ele deverá pagar 1/3 de uma mina em outro, e o chefe de prisão deve pagar pela negligência.

117. Se alguém não cumprir a demanda por um débito, e tiver de se vender, ou à sua esposa, seu filho e filha por dinheiro ou tiver de dá-los para trabalhos forçados: eles deverão trabalhar por três anos na casa de quem os comprou, ou na casa do proprietário, mas no quarto ano eles deverão ser libertados.

118. Se ele der um escravo ou uma escrava para trabalhos forçados, e o mercador sublocá-los, ou vendê-los por dinheiro, tal ato será permitido.

119. Se alguém não pagar um débito, e vender uma criada que lhe deu filhos, por dinheiro, o dinheiro que o mercador pagou deverá ser devolvido e pago pela liberdade da escrava.

120. Se alguém armazenar cereais por segurança na casa de outrem e danos acontecerem durante a estocagem, ou se o proprietário da casa usar parte dos cereais, ou se especialmente ele negar que os cereais estão armazenados consigo, então o proprietário dos grãos deverá reclamar os cereais ante aos deuses (sob juramento), e o proprietário da casa deverá pagar pelos grãos que tomou para si.

121. Se alguém armazenar cereais na casa de outrem, ele deverá pagar pela armazenagem na taxa de um gur para cada cinco ka de cereais ao ano.

122. Se alguém der a outrem prata, ouro, ou outra coisa qualquer para guardar, isto deverá ser feito ante testemunhas e um contrato, e só então este alguém deve dar seus bens para serem guardados pela pessoa designada.

123. Se ele der seus bens para outrem guardar mas sem a presença de testemunhas ou contrato, se a pessoa que estiver guardando seus bens negar o fato, então o primeiro não poderá reclamar legitimamente o que é seu.

124. Se alguém entregar prata, ouro ou outro bem para ser guardado por outrem ante uma testemunha, mas aquele que estiver guardando estes bens negar o fato, um juiz será chamado, e aquele que negou Ter algo sob sua guarda deverá pagar tudo o que deve ao primeiro.

125. Se alguém colocar sua propriedade com outrem por razões de segurança, e houver roubo, sendo sua propriedade ou a do outro homem perdida, o dono da casa onde os bens estavam sendo guardados deverá pagar uma compensação ao primeiro. O dono da casa deverá tentar por todos os meios recuperar sua propriedade, restabelecendo assim a ordem.

126. Se alguém que não tiver perdido suas mercadorias disser que elas foram perdidas e inventar mentiras, se ele clamar seus bens e extensão dos danos frente aos deuses, ele deverá ser totalmente compensado pelas perdas reclamadas.

127. Se alguém "apontar o dedo" (enganar) a irmã de um deus ou a esposa de outro alguém e não puder provar o que disse, esta pessoa deve ser levada frente aos juizes e sua sobrancelha deverá ser marcada.

128. Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com ela, esta mulher não será esposa dele.

129. Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d'água, mas o marido pode perdoar a sua esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos.

130. Se um homem violar a esposa (prometida ou esposa-criança) de outro homem, o violador deverá ser condenado à morte, mas a esposa estará isenta de qualquer culpa.

131. Se um homem acusar a esposa de outrem, mas ela não for surpreendida com outro homem, ela deve fazer um juramento e então voltar para casa.

132. Se o "dedo for apontado" para a esposa de um homem por causa de outro homem, e ela não for pega dormindo com o outro homem, ela deve pular no rio por seu marido.

133. Se um homem for tomado como prisioneiro de guerra, e houver sustento em sua casa, mas mesmo assim sua esposa deixar a casa por outra, esta mulher deverá ser judicialmente condenada e atirada na água.

134. Se um homem for feito prisioneiro de guerra e não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir para outra casa, e a mulher estará isenta de toda e qualquer culpa.

135. Se um homem for feito prisioneiro de guerra e não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir para outra casa e criar seus filhos. Se mais tarde o marido retornar e voltar à casa, então a esposa deverá retornar ao marido, assim como as crianças devem seguir seu pai.

136. Se fugir de sua casa, então sua esposa deve ir para outra casa. Se este homem voltar e desejar Ter sua esposa de volta, por que ele fugiu, a esposa não precisa retornar a seu marido.

137. Se um homem quiser se separar de uma mulher ou esposa que lhe deu filhos, então ele deve dar de volta o dote de sua esposa e parte do usufruto do campo, jardim e casa, para que ela possa criar os filhos. Quando ela tiver criado os filhos, uma parte do que foi dado aos filhos deve ser dada a ela, e esta parte deve ser igual a de um filho. A esposa poderá então se casar com quem quiser.

138. Se um homem quiser se separar de sua esposa que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir.

139. Se não tiver havido preço de compra, ele deverá dar a ela uma mina em outro como presente de libertação.

140. Se ele for um homem livre, deverá dar a ela 1/3 de uma mina em ouro.

141. Se a esposa de um homem, que vive em sua casa, desejar partir, mas incorrer em débito e tentar arruinar a casa deste homem, negligenciando-o, esta mulher deverá ser condenada. Se seu marido oferecer-lhe a liberdade, ela poderá partir, mas ele poderá nada lhe dar em troca. Se o marido não quiser dar a liberdade a esta mulher, esta deverá permanecer como criada na casa de seu marido.

142. Se uma mulher brigar com seu marido e disser "Você não é compatível comigo", as razões do desagrado dela para com ele devem ser apresentadas. Caso ela não tiver culpa alguma e não houver erro de conduta no seu comportamento, ela deverá ser eximida de qualquer culpa. Se o marido for negligente, a mulher será eximida de qualquer culpa, e o dote desta mulher deverá ser devolvido, podendo ela voltar para casa de seu pai.

143. Se ela não for inocente, mas deixar seu marido e arruinar sua casa, negligenciando seu marido, esta mulher deverá ser jogada na água.

144. Se um homem tomar uma esposa e esta der ao seu marido uma criada, e esta criada tiver filhos dele, mas este homem desejar tomar outra esposa, isto não deverá ser permitido, e que ele não possa tomar uma segunda esposa.

145. Se um homem tomar uma esposa e esta não lhe der filhos, e a esposa não quiser que o marido tenha outra esposa, se ele trouxer uma segunda esposa para a casa, a segunda esposa não deve ter o mesmo nível de igualdade do que a primeira.

146. Se um homem tomar uma esposa e ela der a este homem uma criada que tiver filhos deste homem, então a criada assume posição de igualdade com a esposa. Porque a criada deu filhos a seu patrão, ele não pode vendê-la por dinheiro, mas ele pode mantê-la como escrava, entre os criados da casa. 147. Se ela não tiver dado filhos a este homem, então sua patroa poderá vendê-la por dinheiro.

148. Se um homem tomar uma esposa, e ela adoecer, se ele então desejar tomar uma Segunda esposa, ele não deverá abandonar sua primeira esposa que foi atacada por uma doença, devendo mantê-la em casa e sustentá-la na casa que construiu para ela enquanto esta mulher viver.

149. Se esta mulher não desejar permanecer na casa de seu marido, então ele deve compensá-la pelo dote que ela trouxe consigo da casa de seu pai, e então ela poderá ir-se embora.

150. Se um homem der à sua esposa um campo, jardim e casa e um dote, e se após a morte deste homem os filhos nada exigirem, então a mãe pode deixar os bens para os filhos que preferir, não precisando deixar nada para os irmãos do falecido.

151. Se uma mulher que viveu na casa de um homem fizer um acordo com seu marido que nenhum credor pode prendê-la, ela tendo recebido um documento atestando este fato. Se tal homem incorrer em débito, o credor não poderá culpar a mulher por tal fato. Mas se a mulher, antes de entrar na casa deste homem, tenha contraído um débito, seu credor não pode prender o marido por tal fato.

152. Se após a mulher Ter entrado na casa deste homem, ambos contraírem um débito, ambos devem pagar ao mercador.

153. Se a esposa de um homem tiver matado por outro homem a esposa de outrem, os dois deverão ser condenados à morte.

154. Se um homem for culpado de incesto com sua filha, ele deverá ser exilado.

155. Se um homem prometer uma donzela a seu filho e seu filho ter relações com ela, mas o pai também tiver relações com a moça, então o pai deve ser preso e ser atirado na água para se afogar.

156. Se um homem prometer uma donzela a seu filho, sem que seu filho a conheça, e se então ele a deflorar, ele deverá pagar a ela ½ mina em outro, e compensá-la pelo que fez a casa do pai dela. Ela poderá casar com o homem de seu coração.

157. Se alguém for culpado de incesto com sua mãe depois de seu pai, ambos deverão ser queimados.

158. Se alguém for surpreendido por seu pai com a esposa de seu chefe, este alguém deverá ser expulso da casa de sul pai.

159. Se alguém trouxer uma amante para dentro da casa de seu sogro, e, tendo o pago o preço de compra, disser para o sogro " Não quero mais sua filha", o pai da moça deverá ficar com todos os bens que este alguém tenha trazido consigo.

160. Se alguém trouxer uma amante para dentro da casa de seu sogro, e, tendo o pago o preço de compra, (por sua esposa), e se o pai da moça disser a ele "Eu não te darei minha filha", o homem terá de devolver a moça a seu pai.

161. Se um homem trouxer uma amante para a casa de seu sogro e tiver pago o "preço de compra", se então seu amigo o enganar [com a moça] e seu sogro disser ao jovem esposo "Você não deve se casar com minha filha", a este jovem deve ser dado de volta tudo o que trouxe consigo, sendo que o amigo não poderá se casar com a moça

162. Se um homem casar com uma mulher, e esta lhe der filhos, se esta mulher falecer, então o pai dela não terá direito ao dote desta moça, pois tal dote pertencerão aos filhos dela.

163. Se um homem casar com uma mulher, e esta não lhe der filhos, se esta mulher morrer, e se o preço de compra que ele pagou para seu sogro for pago ao sogro, o marido não terá direito ao dote desta mulher, pois ele pertencerá à casa do pai dela.

164. Se seu sogro não pagar a este homem a quantia do "preço de compra", ele deverá subtrair a quantia relativa ao preço de noiva do dote e então pagar o remanescente ao pai da esposa falecida.

165. Se um homem der a um dos filhos que prefere um campo, um jardim e uma casa, se mais tarde o pai morrer, e os irmãos dividirem a propriedade, então os irmãos devem dar em primeiro lugar o presente do pai ao irmão, dividindo o restante da propriedade paterna entre si.

166. Se um homem tomar esposas para seu filho, mas nenhuma esposa para seu filho menor, e então se este homem morrer: se os filhos dividirem seus bens, eles devem deixar de lado uma parte do dinheiro para "o preço de compra" para o irmão menor que ainda não tomou esposa, e assegurar uma esposa para si.

167. Se um homem casar com uma mulher e ela der-lhe filhos: caso esta mulher morrer e ele tomar outra esposa e esta Segunda esposa der-lhe filhos: se o pai morrer, então os filhos não devem repartir a propriedade de conforme as mães que tiverem. Eles devem dividir os dotes de suas mães da seguinte forma: os bens do pai devem ser divididos igualmente entre todos eles.

168. Se um homem desejar expulsar seu filho para fora de sua casa e declarar frente ao juiz que "Quero expulsar meu filho de casa", então o juiz deve examinar as razões deste homem. Se o filho for culpado de falta pequena, então o pai não deve expulsá-lo.

169. Se ele for culpado de falta grave, pela qual deve ser cortada a relação filial, caso esta falta ocorrer pela primeira vez, o pai deverá perdoar o filho; mas se este for culpado por ofensa grave pela Segunda vez, então o pai pode acabar com a relação filial que tem com seu filho.

170. Se uma esposa der filhos a um homem, assim como a criada deste homem tiver tido filhos dele, e o pai destas crianças enquanto vivo tiver reconhecido estes filhos, caso este pai falecer, então os filhos da esposa e da criada devem dividir os bens paternos entre si. O filho da esposa é quem deve fazer a divisão e efetuar as escolhas.

171. Se, entretanto, este pai não tiver reconhecido seus filhos com a criada, e então vier a falecer, os filhos da criada não deverão compartilhar os bens paternos com os filhos da esposa, mas a eles e sua mãe será garantida a liberdade. Os filhos da esposa não terão o direito de escravizar os filhos da criada. A esposa deve tomar seu dote (dado por seu pai) e os presentes que seu marido lhe deu (separados do dote, ou o dinheiro de compra pago a seu pai), podendo a esposa viver na casa do marido por toda vida, desde que use a casa e não a venda. O que a esposa deixar, deve pertencer a seus filhos e filhas.

172. Se seu marido não lhe deu presentes, a esposa deverá receber uma compensação como parte da herança do marido, igual a de um filho. Se os filhos dela forem maus e a forçarem para fora de casa, o juiz deve examinar o caso, e se os filhos estiverem em falta, a mulher não deverá deixar a casa de seu marido. Se ela desejar deixar a casa, ela deve deixar a seus filhos os presentes que recebeu do falecido marido, mas poderá levar seu dote consigo. Então ela poderá casar com o homem de seu coração.

173. Se esta mulher der filhos ao seu segundo marido, e então morrer, então os filhos do casamento anterior e os filhos do casamento atual devem dividir o dote de sua mãe entre si.

174. Se ela não tiver filhos do segundo marido, os filhos do primeiro marido deverão herdas o dote.

175. Se um escravo do estado ou o escravo de um homem livre casar com a filha de um homem livre, e nascerem filhos, o dono do escravo não terá o direito de escravizar os filhos e filhas deste.

176. Se, entretanto, um escravo do estado ou escravo de um homem livre casar com a filha de um homem livre, e após o casamento ela trouxer um dote da casa de seu pai, se então os dois gozarem deste dote e fundarem um lar, e acumularem meios, se então o escravo morrer, a esposa deve tomar o dote para si e tudo o que ela e seu marido trabalharam para obter; ela deverá dividir os bens em duas partes? 1/2 para o dono do escravo e a outra metade para seus filhos.

177. Se uma viúva, cujos filhos forem pequenos, desejar entrar para uma outra casa (casar-se novamente), ela não deverá fazer isto sem o conhecimento do juiz. Se ela entrar numa outra casa, o juiz deve examinar o estado da casa de seu primeiro marido. Então a casa do primeiro marido será dada em confiança ao segundo marido e a viúva será a sua administradora. Um registro deve ser feito do ocorrido. Esta mulher deverá manter a casa em ordem, criar as crianças que houverem e não vender o que estiver dentro da casa. Aquele que comprar os utensílios dos filhos de uma viúva deverá perder seu dinheiro, e os bens restituídos a seus donos.

178. Se uma mulher devotada ou uma sacerdotisa, a quem o pai tenha dado um dote e um bem, mas se neste bem não esteja dito que ela possa dispor dele como bem o quiser, ou que tenha direito de fazer o que bem entender com o bem, e então morrer seu pai, então os irmãos dela devem manter para esta moça o campo e o jardim, dando a ela cereais, óleo e leite, de acordo com a porção que lhe for devida, para satisfazer à irmã. Se os irmãos dela não lhe derem cereais, óleo e leite de acordo com a cota dela, então o campo e o jardim devem dar o sustento a esta moça. Ela deve Ter o usufruto do campo e do jardim e de tudo o que seu pai lhe deixou, ao longo de toda vida, mas ela não pode vender suas propriedades para outros. Sua posição de herança deve pertencer a seus irmãos.

179. Se uma "irmã de um deus" ou sacerdotisa receber um presente de seu pai, e estiver explicitamente escrito que ela pode dispor deste bem conforme seus desejos, caso o pai venha a falecer, então ela poderá deixar a propriedade para quem ela quiser. Os irmãos desta moça não terão direito de levantar queixa alguma a respeito dos direitos da moça.

180. Se um pai der um presente para sua filha - que possa casar ou não, uma sacerdotisa - e então morrer, ela deverá receber sua porção dos bens do pai, e gozar de seu usufruto enquanto viver. Sua propriedade, porém, pertence aos irmãos dela.

181. Se um pai der sua filha como donzela do templo ou virgem do templo aos deuses e não lhe der presente algum, se este pai morrer, então a moça deve receber 1/3 de sua parte como filha da herança de seu pai e gozar o usufruto enquanto viver. Mas sua propriedade pertence a seus irmãos.

182. Se um pai der sua filha como esposa de Marduk da Babilônia e não lhe der presente algum, se o pai desta moça morrer, então ela deverá receber 1/3 de sua parte como filha de seu pai, mas Marduk pode deixar a propriedade dela para quem ela o desejar.

183. Se um homem der à sua filha por uma concubina um dote, um marido e um lar, se este pai morrer, então a moça não deverá receber bem algum das posses de seu pai.

184. Se um homem não der dote à sua filha por uma concubina: caso este pai morrer, seu irmão deverá dar a ela um dote, de acordo com as posses de seu pai, assegurando um marido para esta moça.

185. Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-o, este filho crescido não poderá ser reclamado por outrem.

186. Se um homem adotar uma criança e esta criança ferir seu pai ou mãe adotivos, então esta criança adotada deverá ser devolvida à casa de seu pai.

187. O filho de uma concubina a serviço do palácio ou de uma hierodula não pode ser pedido de volta.

188. Se um artesão estiver criando uma criança e ensinar a ela sua habilitação, a criança não poderá ser devolvida.

189. Se ele não tiver ensinado à criança sua arte, o filho adotado poderá retornar à casa de seu pai.

190. Se um homem não sustentar a criança que adotou como filho e criá-lo com outras crianças, então o filho adotivo pode retornar à casa de seu pai.

191. Se um homem, que tenha adotado e criado um filho, fundado um lar e tido filhos, desejar desistir de seu filho adotivo, este filho não deve simplesmente desistir de seus direitos. Seu pai adotivo deve dar-lhe parte da legítima, e só então o filho adotivo poderá partir, se quiser. Ele não deve dar, porém, campo, jardim ou casa a este filho.

192. Se o filho de uma amante ou prostituta disser ao seu pai ou mãe adotivos: "Você não é meu pai ou minha mãe", ele deverá Ter sua língua cortada.

193. Se o filho de uma amante ou prostituta desejar a casa de seu pai, e desertar a casa de seu pai e mãe adotivos, indo para casa de seu pai, então o filho deverá Ter seu olho arrancado.

194. Se alguém der seu filho para uma ama (babá) e a criança morrer nas mãos desta ama, mas a ama, com o desconhecimento do pai e da mãe, cuidar de outra criança, então eles devem acusá-la de estar cuidando de uma outra criança sem o conhecimento do pai e da mãe. O castigo desta mulher será Ter os seus seios cortados.

195. Se um filho bater em seu pai, ele terá suas mãos cortadas.

196. Se um homem arrancar o olho de outro homem, o olho do primeiro deverá ser arrancado [Olho por olho].

197. Se um homem quebrar o osso de outro homem, o primeiro terá também seu osso quebrado.

198. Se ele arrancar o olho de um homem livre, ou quebrar o osso de um homem livre, ele deverá pagar uma mina em ouro.

199. Se ele arrancar o olho do escravo de outrem, ou quebrar o osso do escravo de outrem, ele deve pagar metade do valor do escravo.

200. Se um homem quebrar o dente de um seu igual, o dente deste homem também deverá ser quebrado [ Dente por dente];

201. Se ele quebrar o dente de um homem livre, ele deverá pagar 1/3 de uma mina em ouro. 202. Se alguém bater no corpo de um homem de posição superior, então este alguém deve receber 60 chicotadas em público.

203. Se um homem que nasceu livre bater no corpo de outro homem seu igual, ele deverá pagar uma mina em ouro.

204. Se um homem livre bater no corpo de outro homem livre, ele deverá pagar 10 shekels em dinheiro.

205. Se o escravo de um homem livre bater no corpo de outro homem livre, o escravo deverá Ter sua orelha arrancada.

206. Se durante uma briga um homem ferir outro, então o primeiro deve jurar que "Eu não o feri de propósito" e pagar o médico para aquele a quem machucou.

207. Se o homem morrer deste ferimento, aquele que o feriu deve proferir o mesmo juramento, e se o falecido tiver sido um homem livre, o outro deverá pagar 1/2 mina de ouro em dinheiro.

208. Se ele era um homem liberto, ele deverá pagar 1/3 de uma mina.

209. Se um homem bater numa mulher livre e ela perder o filho que estiver esperando, ele deverá pagar 10 shekels pela perda dela.

210. Se a mulher morrer, a filha deste homem deve ser condenada à morte.

211. Se uma mulher de classe livre perder seu bebê por terem batido nela, a pessoa que bateu deverá pagar cinco shekels em dinheiro à mulher.

212. Se esta mulher morrer, ele deverá pagar 1/2 mina.

213. Se ele bater na criada de um homem, e ela perder seu bebê, ele deverá pagar 2 shekels em dinheiro.

214. Se esta criada morrer, ele deverá pagar 1/3 de mina.

215. Se um médico fizer uma grande incisão com uma faca de operações e curar o paciente, ou se ele abrir um tumor (em cima do olho) com uma faca de operações, e salvar o olho, o médico deverá receber 10 shekels em dinheiro.

216. Se o paciente for um homem livre, ele receberá cinco shekels.

217. Se ele for o escravo de alguém, seu proprietário deve dar ao médico 2 shekels.

218. Se um médico fizer uma larga incisão com uma faca de operações e matar o paciente, ou abrir um tumor com uma faca de operações e cortar o olho, suas mãos deverão ser cortadas.

219. Se um médico fizer uma larga incisão no escravo de um homem livre, e matá-lo, ele deverá substituir o escravo por outro.

220. Se ele tiver aberto o tumor com uma faca de operações e Ter tirado o olho (do tumor) ele deverá ser pago a metade do valor contratado.

221. Se um médico curar um osso quebrado ou uma parte maleável do corpo humano, o paciente deverá pagar ao médico cinco shekels em dinheiro.

222. Se ele for um homem libertado, ele deverá pagar três shekels.

223. Se ele for um escravo, seu dono deverá pagar ao médico dois shekels.

224. Se um cirurgião veterinário fizer uma operação importante num asno ou boi e efetuar a cura, o proprietário deverá pagar ao veterinário 1/6 de um shekel como honorário.

225. Se um cirurgião veterinário fizer uma operação importante num asno ou boi e matar o animal, ele deverá pagar ao dono 1/4 do valor do animal que morreu

226. Se um barbeiro, sem o conhecimento de seu dono, cortar o sinal de escravo num escravo que não seja para ser vendido, as mãos deste barbeiro deverão ser decepadas.

227. Se alguém enganar um barbeiro, e fazê-lo marcar um escravo que não está à venda com o sinal de escravo, este alguém deverá ser condenado à morte, e enterrado na sua casa. O barbeiro deverá jurar "Eu não fiz esta ação de propósito" para ser eximido de culpa.

228. Se um construtor construir uma casa para outrem e completá-la, ele deverá receber dois shekels em dinheiro por cada sar de superfície.

229 Se um construtor construir uma casa para outrem, e não a fizer bem feita, e se a casa cair e matar seu dono, então o construtor deverá ser condenado à morte.

230. Se morrer o filho do dono da casa, o filho do construtor deverá ser condenado à morte.

231. Se morrer o escravo do proprietário, o construtor deverá pagar por este escravo ao dono da casa.

232. Se perecerem mercadorias, o construtor deverá compensar o proprietário pelo que foi arruinado, pois ele não construiu a casa de forma adequada, devendo reerguer a casa às suas próprias custas.

233. Se um construtor construir uma casa para outrem, e mesmo a casa não estando completa, as paredes estiveram em falso, o construtor deverá às suas próprias custas fazer as paredes da casa sólidas e resistentes.

234. Se um armador construir um barco de 60 gur para outrem, ele deve ser pago uma taxa de 2 shekels em dinheiro.

235. Se um armador (construtor de navios) construir um barco para outrem, e não fizer um bom serviço, se durante o mesmo ano aquele barco ficar à deriva ou for seriamente danificado, o armador deverá consertar o barco às suas próprias custas. O barco consertado deve ser restituído ao dono intacto.

236. Se um homem alugar seu barco para um marinheiro, e o marinheiro for descuidado, danificando o barco ou perdendo-o à deriva, o marinheiro deve dar ao dono do barco outro barco como compensação.

237. Se um homem contratar um marinheiro e seu barco, e dotá-lo de roupas, óleo, tâmaras e outras coisas do tipo necessário e/ou adequado para a embarcação; se o marinheiro for descuidado, o barco danificado, e seu conteúdo arruinado, então o marinheiro deve compensar o proprietário pelo barco que foi danificado e por todo seu conteúdo.

238. Se um marinheiro estragar a nau de outrem, mas tentar salvá-la, ele deverá pagar a metade do valor da nau em dinheiro.

239. Se um homem alugar um marinheiro, tal homem deverá pagar ao marinheiro seis gur de cereais por ano

240. Se um mercador for de encontro a um navio mercante e danificá-lo, o mestre do navio que foi danificado deve procurar justiça frente aos deuses; aquele que danificou o navio deve compensar o dono do barco por tudo o que foi danificado.

241. Se alguém forçar o gado a fazer trabalho forçado, ele deve pagar 1/3 de mina em dinheiro.

242. Se alguém contratar gado por um ano, ele deverá pagar 4 gur de cereais por gado a ser usado para arar a terra.

243. Como aluguel pelo rebanho de gado, ele deverá pagar 3 gur de cereais ao proprietário.

244. Se alguém contratar um boi ou um asno, e o animal for morto por um leão, a perda será do proprietário.

245. Se alguém contratar gado, e animais morrerem por mal tratamento, a pessoa deverá compensar o proprietário, animal por animal.

246. Se um homem contratar um boi e este animal tiver sua perna quebrada ou cortado o ligamento do pescoço, este homem deve compensar o proprietário com outro boi [boi por boi, cabeça por cabeça].

247. Se alguém contratar um boi, e este Ter seu olho arrancado, este alguém terá de pagar ao proprietário 1/3 do valor do boi.

248. Se alguém contratar um animal, e este tiver seu chifre quebrado ou a cauda cortada ou o focinho ferido, a pessoa deverá pagar 1/4 do valor do animal para o proprietário em dinheiro.

249. Se alguém contratar um animal e os deuses matarem-no, o homem que assinou o contrato deverá jurar pelos deuses que não é culpado por tal fato.

250. Se quando o animal estiver passando na rua, alguém puxá-lo e em decorrência deste fato o animal matar uma pessoa, o proprietário não poderá fazer queixas contra o ocorrido.

251. Se o animal for selvagem, e provar que assim o é, e não tiver seus chifres ligados ou estiver sempre na canga, e o animal matar um homem livre, o dono deverá pagar 1/2 de mina em dinheiro.

252. Se ele matar o escravo de alguém, deverá pagar 1/3 de uma mina.

253. Se alguém fizer um acordo com outrem para cuidar de seu campo, der-lhe semente, confiar-lhe gado e fazê-lo cultivar a terra, e esta pessoa roubar os cereais ou plantas, tomando-os para si, as mãos deste indivíduo deverão ser cortadas.

254. Se ele pegar para si as sementes de cereais, e não usar o gado, tal homem deverá compensar o proprietário pelos cereais usados.

255. Se ele sublocar o melhor do gado ou as sementes de cereais, nada plantando no campo, ele deverá ser condenado, e por cada 100 gan ele deverá pagar 60 gur de cereais.

256. Se sua comunidade não pagar por ele, então ele deverá ser posto no campo com o gado (para trabalhar).

257. Se alguém contratar um trabalhador, ele deve receber 8 gur de cereais por ano.

258. Se alguém contratar um carreteiro, ele deve receber 6 gur de cereais por ano.

259. Se alguém roubar a um moinho do campo, ele deverá pagar cinco shekels em dinheiro ao proprietário.

260. Se alguém roubar um shadduf (usado para retirar água de um rio ou canal) ou um arado, ele deverá pagar 3 shekels em dinheiro.

261. Se alguém contratar um pastor para gado ou ovelhas, o pastor deverá receber 8 gur cereais por ano.

262. Se alguém, uma vaca ou ovelhas . . .

263. Se ele matar o gado ou ovelhas que lhe foram dados, ele deverá compensar o proprietário com gado por gado, ovelha por ovelha.

264. Se um pastor a quem foram dados gado e ovelhas para cuidar e que tenha recebido o que lhe é devido, e estiver satisfeito, diminuir o número de ovelhas ou gado, ou fizer menor a taxa de natalidade destes animais, ele deve apresentar compensações pelas perdas ou ganhos para que nada se perca no contrato celebrado.

265. Se um pastor a quem foram dados gado e ovelhas para cuidar, for culpado de fraude ou negligência com relação ao crescimento natural do rebanho, ou se ele vender os rebanhos por dinheiro, ele deverá ser então condenado e pagar ao proprietário dez vezes mais o valor das perdas.

266. Se um animal for morto no estábulo pela vontade de Deus (um acidente), ou se for morto por leão, o pastor deve declarar sua inocência ante Deus, e o proprietário arcará com as perdas do estábulo.

267. Se o pastor se descuidar, e um acidente acontecer no estábulo, então o pastor incorre em falta pelo acidente que causou, e deve compensar o proprietário pelo gado ou ovelhas.

268. Se alguém contratar um boi para a debulha, o pagamento pela contratação será de 20 ka de cereais.

269. Se ele contratar um asno para a debulha, o preço da contratação será de 20 ka de cereais

270. Se ele contratar um animal jovem para a debulha, o preço será 10 ka de cereais.

271. Se alguém contratar gado, carretas e carreteiro, ele deverá pagar 180 ka de cereais por dia.

272. Se alguém contratar somente uma carreta, ele deverá pagar 40 ka de cereais por dia. 273. Se alguém contratar um trabalhador, ele deverá pagar este trabalhador do Ano Novo até o quinto mês (abril a agosto), quando os dias são longos e o trabalho duro, seis gerahs em dinheiro por dia; a partir do sexto mês, até o final do ano, ele deverá dar ao trabalhador cinco gerahs por.

274. Se alguém contratar um artesão habilidoso, ele deverá pagar como salário de ..... cinco gerhas, de ..... gerahs como salário para um ceramista, de alfaiate cinco gerahs, de um artesão de cordas quatro gerahs, de um construtor.... gerahs por dia. 275. Se alguém alugar uma nau para fretes, ele deverá pagar 3 gerahs em dinheiro por dia.

276. Se ele alugar uma nau para fretes, ele deverá pagar 2 ½ gerhas por dia.

277. Se alguém alugar uma nau de 60 gur, ele deverá pagar 1/6 de um shekel como aluguel por dia.

275. Se alguém alugar um barco mercante, ele deverá pagar 3 gerahs por dia.

276. Se alguém alugar um navio de frete, ele deverá pagar 2 1/2 gerahs por dia.

277. Se alguém alugar um navio de sessenta gur, ele deverá pagar 1/6 de shekel em dinheiro de aluguel por dia.

278. Se alguém comprar um escravo homem ou mulher, e antes de um mês Ter se passado, aparecer a doença de bens, este alguém deverá devolver o escravo ao vendedor, e receber todo dinheiro que pagou por tal escravo.

279. Se alguém comprar um escravo homem ou mulher, e uma terceira parte reclamar da compra, o vendedor deverá responder pelo ocorrido.

280. Se quando num país estrangeiro um homem comprar um escravo homem ou mulher que pertencer a outra pessoa de seu próprio país, quando este retornar ao seu país e o dono reconhecer seus escravos, caso os escravos forem nativos daquele país, este alguém deverá restituir os escravos sem receber nada em troca.

281. Se os escravos forem de outro país, o comprador deverá declarar a quantia de dinheiro paga ao mercador, e manter o escravo ou escrava consigo.

282. Se um escravo disser a seu patrão " Não és meu mestre", e for condenado, seu mestre deve cortar a orelha do escravo.

Estela de Mesha




Texto Completo

Na descrição da Estela do Rei Mesha os Moabitas (Atual Jordânia) são descritos como oprimidos , mas triunfam sobre Israel. A vitória é oferecida ao deus Chemosh contra os adoradores do deus YHWH :

1 " Eu sou Mesha, filho de Chemosh[-yatti], rei de Moabe, o dibonita. 2 Meu pai reinou sobre Moabe durante trinta anos e eu reinei 3 depois de meu pai. E eu fiz o lugar alto para Chemosh em Oerjá, um lugar alto de salvação, 4 porque ele me havia salvo de todos meus inimigos e me proporcionou o prazer de triunfar sobre todos aqueles que me haviam odiado. Assim como Omri, 5 o rei de Israel, humilhou a Moabe durante muitos dias, pois Chemosh estava irritado contra seu povo; 6 e seu filho o sucedeu e também ele disse : “Eu humilharei a Moabe” Em meus dias falou desse modo, 7 porém eu triunfei sobre ele e sobre toda sua casa enquanto Israel perecia e para sempre. Omri tomou posse do país de Medeba, 8 e morou ali em seus dias e durante a metade dos dias de seu filho (Acabe) : quarenta anos, 9 porém Chemosh o restaurou em meus dias. E eu edifiquei Baal Meón e construí nela um reservatório de água, e construí 10 Queryaten. E os homens de Gat viveram em Atarot desde tempos antigos ; e o rei de Israel 11 edificou para si Atarot. E eu lutei contra a cidade e a conquistei e degolei todas as pessoas da 12 cidade e fiz dela um lugar de pastoreio para Chemosh e para Moabe. E capturei dali o santuário de seu tio e o arrastei 13 ante Chemosh, em Querivot; e fiz viverem ali as pessoas de Sarón e de Meirat. 14 E Chemosh me disse : “Vá e arrebate Nebo de Israel”. 15 E fui a noite e lutei contra ela desde o amanhecer até o meio dia e peguei 16 e matei todos nela. 7000 homens, mulheres, donzelas e inclusive servas, 17 pois os havia destinado a destruição para o rei Istar Chemosh. E peguei os 18 vassalos de Yahweh e os levei ante Chemosh. E o rei de Israel havia construído 19 Yahas e viveu nela durante sua campanha contra mim, porém Chemosh lhe atirou diante de mim. 20 Peguei 200 homens de Moabe e todos seus comandantes, os levei contra Yahas e 21 a tomei e a adicionei a Dibon. E construí Queria, a muralha do bosque e a muralha 22 da colina, e suas portas, e suas torres e 23 o palácio real e fiz reservatórios para o centro da cidade, 24 assim disse a todo o povo : “Que todos construam 25 uma cisterna em sua casa.” E farei o aqueduto de Queria com a ajuda dos prisioneiros de Israel. 26 E reconstruí Aroer e construí o caminho das tropas através de Arnon, 27 e reconstruí Bet Bamot, pois havia sido destruída, e Betser... 28 pois todo Dibón estava submetido. E reinei... 29 sobre centenas de cidades ao qual havia adicionado ao país. E reconstruí 30 Madaba e Bet Deblateins e o templo de Baal Meón, e tomei ali 31 os rebanhos do país. Então morava ali Jernán, filho de Dedán, e Dedán disse... 32 Chemosh me disse : “Desça contra Jernán. “ eu desci e Chemosh restaurou-a em meus dias...”

OS MAGOS DO ORIENTE


A INFLUÊNCIA DO MAZDAÍSMO NA LITERATURA JUDAICO-CRISTÃ



Reis



Esdras 6:14 Assim os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia de Ageu o profeta e de Zacarias, filho de Ido. Edificaram e acabaram a casa de acordo com o mandado do Deus de Israel, e de acordo com o decreto de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia.

(Na página dedicada a Arqueologia, veja também o Cilindro dedicado ao rei Ciro da Pérsia)



Ciro, Dario (imagem de sua Tumba acima com o símbolo de Ahura-Mazda), Artaxerxes, reis da Pérsia (Região do atual Irã) seguidores do Mazdaismo (Ahura-Mazda) religião renovada por Zaratustra (Zoroastra para os gregos) em meados de 600 a.e.c. quando passou a ser conhecida também como Zoroastrismo. É uma das religiões ditas monoteístas mais antigas juntamente ou até mesmo anterior ao judaísmo.

No ocidente, Pitágoras desenvolvera sua filosofia no período em que o Zoroastrismo difundia a universalidade de seus ideais. Há histórias que o citam como influenciado por pensamentos do Zoroastrismo criando sua escola filosófica na Grécia que influenciou vários outros importantes filósofos, entre eles Platão.

É possível que os ensinamentos Apocalípticos e religiosos do Zoroastrismo durante o Império Persa tenham influenciado outras religiões orientais Judaicas (Essênios de Qumran, os Mandeus seguidores de João Batista que até hoje não aceitam Jesus como o Messias) , pensadores em Alexandria de Filon de Alexandria e outros Gnósticos judeus dispersos após a guerra entre Judeus e Romanos 70 d.e.c.






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Fundamentos



Zaratustra (se crermos em sua existência) eliminou as heresias praticadas pelos Magos Zervanistas do território dos Medos e em resumo esse era o perfil a ser seguido pelo Mazdaísmo renovado por ele :

Busca pelo Monoteísmo : O único deus é Ahura –Mazda (traduz-se o Senhor da Sabedoria). Abandonaram o culto a outros deuses entre eles Mitra que continuou sendo seguidos pelos Magos.

Abolição de sacrifício de animais. No lugar de Pão e Hauma (espécie de bebida alcoólica) substituiu por Pão e água. Valorizavam o vegetarianializmo.

Valorizava a verdade, os bons sentimentos e as boas ações (caridade).

Pensamento Apocalíptico do final dos tempos que será vencida pelo Deus da Sabedoria na batalha contra o mal. Os bons ressuscitariam e os maus seriam condenados.

Tal como se mantém velas acesas em muitas religiões judaico-cristãs, o fogo sempre aceso não só representa a luz do Deus da sabedoria no mundo mas assim como a eucaristia Católica é uma espécie de manifestação do deus vivo. (Apocalipse 19:17 E vi um anjo em pé no sol; e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, ajuntai-vos para a grande ceia de Deus (...) Apocalipse 21: 23 A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porém a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.) - Por essa prática ficaram conhecidos erroneamente como adoradores do fogo.






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ZERVANISMO e os MAGOS DO ORIENTE



Uma religião anterior a reforma de Zaratustra continuou a co-existir juntamente com o Mazdaísmo, esta era o Zervanismo (seguidores do deus Zervan ou Zurvanismo).

Esta religião que desenvolveu-se com base indo-iraniana entre os magos da Média acreditava que o deus Zervan “o tempo” habitavam o bem e o mal, a luz e as trevas. Após mil anos de sacrifício para ter um filho nasceram dois Ahura Mazda (senhor da sabedoria) e Ahra Manyu (Espírito do Mal). Do incesto com a mãe e a irmã Ahura Mazda criou o sol, lua e estrelas. Essa foi uma criação literária dos Magos que serviu de pretexto para permitir que eles próprios se unissem em matrimônios incestuosos.

Uma dessas lendas de origem não Zoroastra (o Zoroastrismo é contrário a religião dos Magos) , é a lenda de origem da religião persa Zervanista que deu origem a história dos magos do Oriente que seguindo uma estrela encontrariam o rei dos reis nascido de uma virgem.

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Os Reis Magos são mencionados uma única vez em Mateus 02,01

Mateus, 2
1. Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do oriente a Jerusalém.
2. Perguntaram eles: Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo. 3. A esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele. 4. Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo. 5. Disseram-lhe: Em Belém, na Judéia, porque assim foi escrito pelo profeta: 6. E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo (Miquéias 5,2 - Essa "Profecia" já foi comentada na página dedicada a Profecias e com um detalhe da má tradução mal feita dos evangelistas com a palavra hebraica "HA'ALMAH (a JOVEM) em Ísaías traduzida por VÍRGEM em Mateus para justificar a profecia que Jesus nasceria de uma Virgem !). (...) 9. Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que e estrela, que tinham visto no oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou.



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No Evangélho Apócrifo A INFÂNCIA DE CRISTO SEGUNDO PEDRO

Capítulo VII. A Adoração dos Magos

Aconteceu que, enquanto o Senhor vinha ao mundo em Belém, cidade da Judéia, Magos vieram de países do Oriente a Jerusalém, tal como havia predito Zaratustra, e traziam com eles presentes: ouro, incenso e mirra. Adoraram a criança e renderam-lhe homenagem com seus presentes. Então Maria pegou uma das faixas, nas quais a criança estava envolvida, e deu-a aos magos que receberam-na como uma dádiva de valor inestimável. Nesta mesma hora, apareceu-lhes um anjo sob a forma de uma estrela que já lhes havia servido de guia, e eles partiram, seguindo sua luz, até que estivessem de volta a sua pátria.






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Lendas



Seguem algumas informações sobre a origem dessa lenda dos Reis Magos relacionadas ao Zoroastrismo :

1) Uma das lendas dos reis Magos nasceu no século IV de nossa era. Se encontra no "Opus imperfectum in Mattheum" texto em Latim de um escritor Iraniano Cristão (durante muito tempo atribuído a São João Crisóstomo).

A lenda conta que a criação duraria 9000 anos e os três últimos milênios seriam inaugurados por cada um de seus três filhos. O último seria a semente de Zaratustra que iria fecundar a virgem que iria se banhar no Monte Victoralis (Montanha do Seistão)

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2) Outros investigadores deixaram seu manifesto de que essa lenda fora inspirada no chamado "Libro de Set (Seth)" do século III de nossa era na região de Edessa. Na lenda os reis tem cada um um reino e esperam uma estrela no céu que seria a reveladora do grande rei salvador.

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3) Uma outra historinha interessante. O mitologista cristão Alvin Boyd Kuhn escreveu :

“Havia a lenda dos três reis do Oriente que vieram adorar o deus recém-nascido ... nos dias dos velhos três Reis, foram os três seguindo estrelas no cinturão de Orion... distinguem assim fàcilmente esta constelação notável (… ); Apontam quase no seguimento direto da linha … Sirius (ao qual) se tornou a típica alma cristã da humanidade é precedido pelos três reis que antecipam sua vinda…”




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4) A suposição de que os Reis Magos eram adeptos de Zoroastro é confirmada por um manuscrito laurentiano do século XIII conservado em Florença, Zoroastro preveu que uma virgem daria luz a um menino que seria sacrificado pelos judeus. Na época de seu nascimento apareceria uma estrela que guiaria aqueles que crêem até o local do nascimento da criança.






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Deixei uma outra lenda abaixo, que explica melhor essa lenda e sua influência nos escritos bíblicos cristãos.

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O folclore regional influenciou bastante na inclusão da lenda dos Magos do Oriente que previram o nascimento do rei dos reis que nasceria de uma virgem, (assim como esse folclore já fazia parte de outras religiões da mesma época e região). É fruto do sincretismo religioso do cristianismo com a religião pagã de uma vertente herética do Zoroastrismo. Da mesma forma outro cultuado por essa crença o Mitra, nascia em 25 de dezembro (Solstício de Inverno).

Durante o Império Persa, a filosofia do Zoroastrismo por sua vez influenciou a literatura bíblica, e o misticismo dessa religião influenciou a literatura Apocalíptica judaico-cristã .


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A LENDA

ZOROASTRA

Assim dizia outra lenda descrita por Teodoro bar Konai, teólogo do século VIII d.e.c. (texto resumido) :

Zaratustra próximo a uma fonte de água viva profetizava a três discípulos Gustasp, Sasan e Mahmam que um menino de uma virgem seria concebido e seria como uma árvore frutífera em solo árido.

Os homens tentarão desenraiza-lo em vão, então eles o matariam de forma violenta (citada a forca) e o céu e toda a terra chorará por ele.

Ele descerá as profundezas e de lá ele subirá ao céu de onde voltará em nuvens brancas com um exército de luz e será conhecido como o verbo que tudo gerou.

Gustasp pergunta ao seu mestre Zaratustra qual é o maior , esse que virá ou o mestre Zaratustra ?

Ele lhe responde que o verbo sairia de sua família o ser de luz era ele próprio. Quando começar o seu advento grandes prodígios aparecerão no céu. Se verá uma estrela gigante e sua luz dominará a luz do sol.e pede aos seus discípulos que velem e estejam de guarda porque saberão antecipadamente o advento do grande rei que libertaria os cativos.

Quando essa estrela aparecer enviem mensageiros carregados de presentes e oferendas para adora-lo. Ele é o rei dos reis e eu e ele somos um.


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Teodoro bar Konai - Erudito e autor Sirio com uma coleção notável de anotações em toda a Biblia Siriaca. O trabalho é também uma fonte histórica e teologica importante em segmentos religiosos orientais durante o primeiro milenio do Cristianismo.
Natural de Kaškar no Iraque, Teodoroe era provavelmente um monge na igreja Cristã Nestoriana, um grupo heretico Docetista. Os Nestoriano insistiram na independência das naturezas divinas e humanas de Cristo e, de fato, sugeriu que eram juntas uma só pessoa (O verbo que se fez carne típico do docetismo agnóstico).


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Na Biblioteca de Alexandria

Textos do Zoroastrismo já haviam sido traduzidos na famosa Biblioteca de Alexandria no Egito muito tempo antes da Bíblia Judaica , e era possível que tivessem sido conhecidos pelas diversos povos de diferentes culturas que frequentavam esse local muito antes do cristianismo .

Os Manuscritos Originais ?

AS PRIMEIRAS ALTERAÇÕES

Um bispo cristão chamado Irineu de Lion 140 a 200 d.C. (no livro Contra as Heresias) diante da diversidade de evangelhos contraditórios e doutrinas cristãs diferentes das dele, e enquanto alguns defendiam que só um dos quatro livros ou Mateus, ou Marcos, ou Lucas ou João deveria ser aceito de acordo com a doutrina de determinado grupo. Irineu defendeu quais seriam os livros mais confiáveis para compor o Novo Testamento reconhecendo que deveriam ser mesmo quatro os principais; Mateus, Marcos, Lucas e João, nem menos nem mais (Apócrifos), além das cartas apostólicas .

Mas será que os quatro evangelhos são tão semelhantes ?

Marcos embora esteja na ordem dos evangelhos como o segundo livro, é considerado por especialistas como o primeiro dos evangelhos escritos décadas depois da crucificação de Jesus, seguido por Mateus e por fim Lucas.

Lucas reuniu o conteúdo de Marcos juntamente com o livro de Mateus em seu livro com adições de testemunhos de sua época : Lucas 1 - Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra.

Porque Marcos não escreveu sobre o nascimento de Jesus ? Se o seu livro é anterior, como Lucas em época mais adiante sabia de tanta coisa que Marcos não sabia ? Porque o Jesus na narração de Marcos parece sofrer mais com a crucificação perguntando a Deus " Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Marcos 15, 34) e termina com um forte grito e o pior é que em importantes manuscritos antigos a conclusão em Marcos 16, 9-20 não existe em muitos manuscritos gregos antigos, ou no Codex Sinaitius, e a forma narrativa difere do autor Marcos se aproximando de alguns retalhos de outros evangelhos com o objetivo de criar uma observação final ao evangelho de Marcos. Enquanto isso, o Jesus no ponto de vista de Lucas aceita a crucificação como algo que deveria se cumprir com frase e final diferente ? "Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou. "(Lucas 23, 46)

Apesar de Lucas ter copiado Marcos, as palavras não exatamente as mesmas de Marcos. Mateus, Lucas e João escreveram seus livros com pontos de vista próprios em comparação com Marcos. Não existe nenhuma contradição entre esses quatro livros ?

A conclusão que se chega é que os primeiros copistas a fazerem alterações na Bíblia foram os próprios evangelistas.




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DIFICULDADES DOS TRADUTORES



Não é nada fácil fazer uma tradução do Grego para o Português ainda mais sem ter um dicionário e um especialista por perto ou o original para ajudar ! A presença dos manuscritos originais ajudaria bastante também na tradução. Mas onde estão os originais ? Que tradutor poderá afirmar com certeza que sua tradução é a mais próxima do original dos livros Canônicos então se estes já não mais existem ?

As traduções “originais” dos evangelhos na verdade são cópias, de cópias de cópias de cópias de cópias. Copistas profissionais na Idade Média cometeram erros. Os primeiros copistas quando o cristianismo surgiu não eram profissionais, e o grau de alfabetização no primeiro século da era Cristã no Oriente Médio era baixo além da alfabetização da população ser mínima.

Falhas fatalmente ocorreram nas escrituras por diversos motivos desde erros na escrita pelos primeiros copistas amadores, até intencionais para justificar determinada doutrina ou interesse pessoal como a discriminação das mulheres em certos textos bíblicos.

Não haviam direitos autorais que pudessem ser cobrados na justiça contra uma cópia mal feita, não haviam edições corrigidas e bem elaboradas no Início do Cristianismo, não haviam tantos leitores atentos quanto os de hoje para protestar contra as alterações.





NÃO EXISTEM MANUSCRITOS ORIGINAIS

Os problemas são muitos. Nem sempre a cópia mais antiga ou em maior quantidade é mais próxima da original. Como saber se essas cópias mais antigas e em maior número não são cópias de outra cópia alterada ? Por sorte, cópias mais recentes podem ser mais fieis aos livros originais, mas como afirmar se não existem os originais ?









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EVIDENCIAS DAS ALTERAÇÕES NAS PUBLICAÇÕES MODERNAS



Há milhares de discordâncias de um manuscrito para outro, tantas que estudiosos perdera a conta de quantas centenas de milhares são.

Abaixo deixei os textos copiados de diferentes bíblias originadas de diferentes manuscritos contendo diferentes erros e como isso influenciou na composição das Bíblias Modernas e doutrinas religiosas. Deixei grifado o que pode ser um possível acréscimo do manuscrito. Na sua Bíblia, quando observar textos bíblicos que aparecem entre parêntesis indicam a possibilidade de um acréscimo.



"Primogênito" adicionado para que ficasse bem claro que Jesus foi o primeiro filho garantindo a fé na virgindade de Maria.

Mateus 1. 25

CATÓLICA

25 E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

25 E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs por nome Jesus
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

25 Mas não teve relações com ela até ela ter dado à luz um filho; e deu-lhe o nome de Jesus.

A Bíblia católica contém a correção em Isaías mas a João Ferreira de Almeida não !

Refere-se a tradução mal feita dos evangelistas

Isaías 7:14 - (740-734 a.C.) "A *jovem concebeu e dará à luz um filho, e o chamará pelo nome de Emanuel."
No hebraico se escreve *"ha'almah" que significa moça ( a jovem). Se quisessem dizer virgem deveria estar escrito "bâtul" no Antigo Testamento . Mas foi da maneira errada que os Evangelistas incluíram essa "profecia" :

Mateus 1:22 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus
conosco.






Um dos acréscimos está entre parênteses indicando esse acréscimo. A outra o parêntesis foi retirado e na outra este texto não aparece.

Mateus 20, 16

CATÓLICA

Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.

( Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos.)
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

16 Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos säo chamados, mas poucos escolhidos.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

16 Deste modo, os últimos serão primeiros e os primeiros, últimos.”




O texto referente é mais próximo dessa frase citada está em Malaquias (Mal 3,1) não em Isaias ! A frase inspirada em Is 40,3 fica em versículo posterior a esse. Note que colocando sómente “profetas” no lugar do nome específico o erro foi apagado.

Marcos 1. 2-3

CATÓLICA

1.Princípio da boa nova de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías:2.Eis que envio o meu anjo diante de ti: ele preparará o teu caminho. 3.Uma voz clama no deserto: Traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

2 Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti.
3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

2 Conforme está escrito em Isaías, o profeta: “(Eis que eu envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho;) 3 eis que alguém está clamando no ermo: ‘Preparai o caminho de Jeová, fazei retas as suas estradas’”,




Marcos 2, 17

CATÓLICA

17.Ouvindo-os, Jesus replicou: "Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas os pecadores."
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

17 E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

17 Ao ouvir isso, Jesus disse-lhes: “Os fortes não precisam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar os que são justos, mas pecadores.”




Alguns escritores sentiram a falta da palavra jejum que aparece em outros textos.

Marcos 9, 29

CATÓLICA

29.Ele disse-lhes: Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

29 E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a näo ser com oração e jejum.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

29 E ele lhes disse: “Esta espécie não pode sair exceto por oração.”






(Como está na bíblia dos Testemunhas de Jeová - Deuteronômio 8,3 - Por isso te humilhou e te deixou passar fome, e te alimentou com o maná que nem tu conhecias, nem teus pais conheciam; para que soubesses que o homem não vive somente de pão, mas que o homem vive de toda expressão da boca de Jeová. ) Típico acréscimo onde o copista achou melhor colocar a frase na íntegra como estava no Antigo Testamento.

Lucas 4. 4

CATÓLICA

4.Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

4 E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de päo viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

4 Mas Jesus replicou-lhe: “Está escrito: ‘O homem não deve viver só de pão.’”




João 3. 13

CATÓLICA

13.Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

13 Ademais, nenhum homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem.




João 3. 15

CATÓLICA

15.para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

15 Para que todo aquele que nele crê näo pereça, mas tenha a vida eterna.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

15 para que todo o que nele crer tenha vida eterna.




João 6. 47

CATÓLICA

47.Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

47 Eu vos digo em toda a verdade: Quem crê, tem vida eterna.




Um dos acréscimos está entre parênteses indicando esse acréscimo. A outra o parêntesis foi retirado e na outra este texto não aparece.

Atos 8, 37

CATÓLICA

37. ( Filipe respondeu: Se crês de todo o coração, podes sê-lo. Eu creio, disse ele, que Jesus Cristo é o Filho de Deus.) 38.E mandou parar o carro. Ambos desceram à água e Filipe batizou o eunuco.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coraçäo. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
38 E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

37 ——

38 Com isso mandou parar o carro, e ambos desceram à água, tanto Filipe como o eunuco; e ele o batizou.




Um dos acréscimos está entre parênteses indicando esse acréscimo. A outra o parêntesis foi retirado e na outra este texto não aparece.

Atos 9, 5-6

CATÓLICA

5.Saulo disse: Quem és, Senhor? Respondeu ele: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. ( Duro te é recalcitrar contra o aguilhão. 6.Então, trêmulo e atônito, disse ele: Senhor, que queres que eu faça? Respondeu-lhe o Senhor ) Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

5 E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhöes.
6 E ele, tremendo e atónito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

5 Ele disse: “Quem és, Senhor?” Ele disse: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. 6 Não obstante, levanta-te e entra na cidade, e ser-te-á dito o que tens de fazer.”




Romanos 8. 1

CATÓLICA

1.De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estäo em Cristo Jesus, que näo andam segundo a carne, mas segundo o Espírito
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

1 Portanto, os em união com Cristo Jesus não têm nenhuma condenação.




Deus em um manuscrito e Cristo em outro.

Romanos 14, 10-12

CATÓLICA

10.Por que julgas, então, o teu irmão? Ou por que desprezas o teu irmão? Todos temos que comparecer perante o tribunal de Deus. 11.Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus (Is 45,23). 12.Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
11 Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.
12 De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
10 Mas, por que julgas tu o teu irmão? Ou, por que menosprezas também o teu irmão? Porque nós todos ficaremos postados diante da cadeira de juiz de Deus; 11 pois está escrito: “‘Por minha vida’, diz Jeová, ‘todo joelho se dobrará diante de mim e toda língua reconhecerá abertamente a Deus’.” 12 Assim, pois, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.






Colossenses 1, 14

CATÓLICA

14.no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

14 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

14 mediante quem temos o nosso livramento por meio de resgate, o perdão dos nossos pecados.




2 Tessalonissenses 2. 8

CATÓLICA

8.Então o tal ímpio se manifestará. Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de sua boca e o aniquilará com o resplendor da sua vinda.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

8 Então, deveras, será revelado aquele que é contra a lei, a quem o Senhor Jesus eliminará com o espírito de sua boca e reduzirá a nada pela manifestação de sua presença.




1 Timóteo 3:16

O texto em grego abaixo pode ser conferido em grego neste site http://www.greekbible.com/index.php

Escolha Font: Symbol Passage: 1 Timothy : 3 16

Um dos textos em grego e como uma falha simples altera um texto :

NOS MANUSCRITOS ANTIGOS ERA NORMAL USAR ABREVIAÇÕES

Neste texto na cópia grega estava abreviada a palavra grega

que quer dizer "quem" manifestado na carne .

Uma marca de tinta borrou manchando a letra que estava no verso da folha. (Um "O" - Letra Ómicrom, com um traço ao meio acidentalmente fez parecer que era "Q" - letra teta ) .



Acima está como deveria ser o texto original.

Com a alteração acidental, o sentido formou a abreviação da palavra "Deus" .

= DEOS

Este fato foi percebido por Hojan J. Wettstein em 1715.

Por um simples erro Jesus foi identificado em uma cópia em grego de 1 Timóteo como Deus. Veja abaixo como ficou o texto nas diferentes bíblias :




1 Timóteo 3:16

CATÓLICA
16.Sim, é tão sublime - unanimemente o proclamamos - o mistério da bondade divina: manifestado na carne, justificado no Espírito, visto pelos anjos, anunciado aos povos, acreditado no mundo, exaltado na glória!


JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

16 Deveras, o segredo sagrado desta devoção piedosa é admitidamente grande: ‘Ele foi manifestado em carne, foi declarado justo em espírito, apareceu a anjos, foi pregado entre nações, foi crido no mundo, foi recebido acima em glória.’




1 Timóteo 6:5

CATÓLICA

5.os vãos conflitos entre homens de coração corrompido e privados da verdade, que só vêem na piedade uma fonte de lucro.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

5 Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

5 disputas violentas sobre ninharias, da parte de homens corrompidos na mente e espoliados da verdade, pensando que a devoção piedosa é meio de ganho.




1 Pedro 2, 2

CATÓLICA

2.Como crianças recém-nascidas desejai com ardor o leite espiritual que vos fará crescer para a salvação,
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

2 Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, näo falsificado, para que por ele vades crescendo;
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

2 [e,] como crianças recém-nascidas, ansiai o leite não adulterado pertencente à palavra, para que, por intermédio dela, cresçais para a salvação,




1 Pedro 4, 1

1.Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento: quem padeceu na carne rompeu com o pecado,
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado;
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

1 Portanto, visto que Cristo sofreu na carne, armai-vos também da mesma disposição mental; porque aquele que tem sofrido na carne tem desistido dos pecados,




2 Pedro 2, 17

CATÓLICA

17.Estes são fontes sem água e nuvens agitadas por turbilhões, destinados à profundeza das trevas.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

17 Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridäo das trevas eternamente se reserva.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

17 Estes são fontes sem água e brumas impelidas por uma tempestade violenta, e para eles tem sido reservado o negrume da escuridão.




1 João 4, 3

CATÓLICA

3.todo espírito que não proclama Jesus esse não é de Deus, mas é o espírito do Anticristo de cuja vinda tendes ouvido, e já está agora no mundo
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

3 E todo o espírito que näo confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

3 mas toda expressão inspirada que não confessa a Jesus não se origina de Deus. Além disso, esta é a ( expressão inspirada ) do anticristo, de que ouvistes que viria, e agora já está no mundo.




Essa passagem é uma das mais polêmicas por tratar da Trindade Pai, Filho e Espírito Santo.

1 João 5, 6-8

CATÓLICA

6.Ei-lo, Jesus Cristo, aquele que veio pela água e pelo sangue; não só pela água, mas pela água e pelo sangue. E o Espírito é quem dá testemunho dele, porque o Espírito é a verdade. 7.São, assim, três os que dão testemunho: 8.o Espírito, a água e o sangue; estes três dão o mesmo testemunho.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

6 Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.
7 Porque três säo os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três säo um.
8 E três säo os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

6 É este quem veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não apenas com água, mas com a água e com o sangue. E é o espírito que está dando testemunho, porque o espírito é a verdade. 7 Porque são três os que dão testemunho: 8 o espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo






Apocalipe 11, 17

CATÓLICA

17.dizendo: Graças te damos, Senhor, Deus Dominador, que és e que eras, porque assumiste a plenitude de teu poder real.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

17 Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

17 dizendo: “Agradecemos-te, Jeová Deus, o Todo-poderoso, Aquele que é e que era, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar.





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FONTES BÍBLICAS PARA CONSULTAS :

http://www.bibliacatolica.com.br/busca/1/Jesus Católica

http://www.bibliasagrada.web.pt/indexNT.htm João Ferreira de Almeida

http://www.watchtower.org/t/biblia/index.htm Testemunhas de Jeová


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HÁ MANUSCRITOS ORIGINAIS DO NOVO TESTAMENTO DA BÍBLIA ?
COMO NÃO LEMBRAR QUE O PEQUENO RECORTE DO LIVRO DE JOÃO DATADO DA METADE DO SÉCULO II OU FINAL DELE É A ÚNICA FONTE QUE DISPOMOS.